O ato de datilografar, ou seja, escrever com os dedos, apenas apareceu com o surgimento das máquinas mecânicas de escrever. Seu princípio de funcionamento é muito simples: As letras são colocadas am alavancas que ao serem acionadas impressionam o papel com tinta. Esse sistema de se escrever mecanicamente, inspirado nas máquinas tipográficas da imprensa, foi patenteado pela primeira vez em 1714.
Em 1869, a fábrica de armas "Remington and Sons" começou a produzir máquinas de escrever que rapidamente invadiram os escritórios e ainda hoje encontram uso. Mais tarde, as máquinas elétricas permitiram maior velocidade na datilografia, bem como um maior controle na correção de palavras escritas erroneamente. Finalmente, os computadores substituíram de vez o equipamento que hoje é considerado ultrapassado. Porém, quando se quer rapidez, principalmente no preenchimento de formulários e documentos, a máquina de escrever continua insubstituível.
A patente da máquina de escrever foi obtida em 1714 por Henry Mill. Ele passou grande parte de sua vida desenvolvendo um sistema de escrita que fosse mais rápido e mais claro do que o feito à mão. Dessa forma, criou um mecanismo que permitia escrever numa folha de papel através de letras em alavancas. Esta data marcou o início da escrita mecânica e da datilografia.
É interessante notar que um brasileiro também contribuiu em muito para o avanço das máquinas de escrever. Este foi o padre Francisco João Azevedo que apresentou uma máquina que chamou de "Mecanógrafo", em 1861. Pelo invento, o padre recebeu uma medalha de ouro de D. Pedro II. O datilógrafo, aos poucos, está sendo substituído pelo digitador, cuja função é a mesma, só que faz uso do computador, ao invés da máquina de escrever.
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